A Matriarquia em Sara

As sociedades saranas são todas - com exceção do Jargh - matriarcais. Há uma dominância generalizada do sexo feminino; as mulheres tendem a predominar nas posições políticas mais importantes, e os homens a se restringir às ocupações domésticas ou rotineiras. Há muitas exceções e contra-exemplos.

A base material da matriarquia é a abundância de anticoncepcionais naturais, que permitem às mulheres só engravidarem quando querem; o seu esteio legal são as leis sobre herança e casamento. Em todo o continente, com a exceção do Grande Deserto, onde predominam as tribos jarghitas, a legislação permite às mulheres casarem os homens (essa é a regência verbal utilizada) praticamente a seu bel-prazer, bastando declararem-se grávidas do futuro marido. Os homens não podem contestar a veracidade dessa afirmação, exceto em casos muito específicos, e são obrigados a casar nessas circunstâncias, exceto se já forem casados. Isso tem como resultado a prática generalizada dos casamentos muito precoces entre a nobreza e os plebeus ricos; como não há nada que impeça crianças de "casar" - e na verdade permite-se mesmo o casamento de pessoas ainda não nascidas - é extremamente comum as crianças nobres, ou pertencentes às camadas plebeias ricas, serem casadas (isso não significa, naturalmente, convivência conjugal, a qual não é em geral admitida antes da adolescência - as regras variam de reino para reino, e até de senhorio para senhorio).

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